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Policy Brief

Autores: Jorge D. Abad (Consultant, World Bank), Silvia Santos da Silva (University of Maryland), Gabriela S. Flores (ASL, World Bank), Naziano Filizola (Universidade Federal do Amazonas).

Os rios amazônicos conectam os Andes ao Atlântico, transportando água, sedimentos, minerais e nutrientes, e sustentando a biodiversidade, a energia, o transporte e diversos serviços ecossistêmicos.

Os países amazônicos precisam responder a perguntas como:

  • Quais processos modificam os parâmetros hidrológicos e de qualidade da água?
  • Os desenhos de monitoramento devem considerar interações entre atmosfera, superfície e águas subterrâneas?
  • Quais medidas técnicas e regulatórias são necessárias para monitorar de forma ideal os processos hídricos atuais e futuros?


As projeções de precipitação para 2030 e 2050 indicam mudanças substanciais na vazão e na disponibilidade de água, tornando essencial um monitoramento regional coordenado.

O sistema hidrológico amazônico sustenta milhões de pessoas e protege a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos.


Essa interdependência hídrica é complexa e recíproca: a própria floresta depende do ciclo interno de água que ela mantém.


Os chamados “rios voadores” — rios atmosféricos formados pela evaporação massiva das águas e da vegetação amazônica — ilustram essa conexão.

Anualmente, a Bacia Amazônica recicla entre 24% e 35% de sua própria água, que alimenta geleiras tropicais, páramos e grandes cidades sul-americanas.


Essas conexões transcendem fronteiras políticas e ligam diretamente a saúde da Amazônia à segurança hídrica e alimentar de todo o continente.